sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O sangue é vital para a vida

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Como pode o sangue salvar a sua vida? Isto, sem dúvida, lhe interessa, pois o sangue está vinculado à sua vida. O sangue transporta oxigênio pelo seu corpo, remove o gás carbônico, ajuda-o a adaptar-se às mudanças de temperatura, e auxilia-o a combater as doenças.
A vinculação da vida ao sangue foi feita muito antes de William Harvey ter mapeado o sistema circulatório, em 1628. A ética básica das principais religiões se focaliza num Dador da Vida, que se expressou sobre a vida e sobre o sangue. Um advogado judeu-cristão disse a respeito dele: “Ele mesmo dá a todos vida, e fôlego, e todas as coisas. Pois, por meio dele temos vida, e nos movemos, e existimos.”
As pessoas que acreditam em tal Dador da Vida confiam que suas orientações são para nosso bem duradouro. Um profeta hebreu descreveu-o como “Aquele que te ensina a tirar proveito, Aquele que te faz pisar no caminho em que deves andar”.
Essa garantia, dada em Isaías 48:17, faz parte da Bíblia, livro respeitado por valores éticos que podem trazer benefícios a todos nós. O que diz ela a respeito da utilização humana do sangue? Será que mostra como vidas podem ser salvas pelo sangue? Na realidade, a Bíblia mostra claramente que o sangue é mais do que um complexo líquido biológico. Ela menciona o sangue mais de 400 vezes, e algumas destas referências envolvem a salvação de vidas.
Em uma das primeiras referências ao sangue, o Criador declarou: “Tudo que vive e se move vos servirá de comida. . . . Contudo não deveis comer carne com vida, isto é, com sangue.” Ele acrescentou: “Pedirei contas de vosso sangue que é vossa vida”, e então condenou o homicídio. (Gênesis 9:3-6, Bíblia Vozes) Ele disse isso a Noé, um ancestral comum e altamente estimado pelos judeus, pelos muçulmanos e pelos cristãos. Toda a humanidade foi assim avisada de que, no conceito do Criador, o sangue representa a vida. Tratava-se de mais do que uma regra dietética. É evidente que estava envolvido um princípio moral. O sangue humano tem grande significado e não deve ser mal empregado. O Criador, mais tarde, acrescentou pormenores, por meio dos quais podemos facilmente depreender as questões morais que ele vincula ao sangue vital.
Ele novamente se referiu ao sangue ao dar a Israel o código da Lei. Ao passo que muitos respeitam a sabedoria e a ética daquele código, poucos estão cônscios de suas sérias leis sobre o sangue. Por exemplo: “Se alguém da casa de Israel, ou dos estrangeiros que residirem entre eles, tomar qualquer sangue, eu porei a Minha face contra a pessoa que toma o sangue, e a cortarei de entre seus parentes. Pois a vida da carne está no sangue.” (Levítico 17:10, 11, versão judaica Tanakh) Deus então explicou o que um caçador devia fazer com um animal morto: “Ele deve derramar o seu sangue e cobri-lo de terra. . . . Não deveis tomar o sangue de carne alguma, pois a vida de toda carne é o seu sangue. Qualquer pessoa que tomar dele será cortada.” — Levítico 17:13, 14, Ta.
Os cientistas sabem agora que o código da Lei judaica promovia a boa saúde. Ele exigia, para exemplificar, que os excrementos fossem colocados fora do acampamento e cobertos, e que as pessoas não comessem carne que contivesse alto risco de doenças. (Levítico 11:4-8, 13; 17:15; Deuteronômio 23:12, 13) Ao passo que a lei sobre o sangue tinha aspectos relativos à saúde, havia muito mais envolvido. O sangue tinha um significado simbólico. Representava a vida concedida pelo Criador. As pessoas, ao tratarem o sangue como algo especial, demonstravam que dependiam Dele para viver. Sim, o motivo principal pelo qual elas não deveriam tomar sangue era, não que o sangue era ruim para a saúde, mas que o sangue tinha um significado especial para Deus.
A Lei repetidas vezes declarava a proscrição do Criador a se tomar sangue para sustentar a vida. “Não o deves comer [i.e., o sangue]. Derrama-o na terra, como água. Não o comas, para seres feliz com teus filhos, fazendo o que é reto.” — Deuteronômio 12:23-25, Bíblia Vozes;  15:23; Levítico 7:26, 27; Ezequiel 33:25.
Contrário ao raciocínio de alguns hoje, a lei de Deus sobre o sangue não deveria ser desconsiderada numa emergência. Alguns soldados israelitas, em certa crise de tempo de guerra, mataram animais e ‘foram comê-los junto com o sangue’. Tratando-se duma emergência, era-lhes permissível sustentar a vida com sangue? Não. Seu comandante indicou-lhes que seu proceder ainda constituía um grave erro. (1 Samuel 14:31-35) Assim sendo, por mais preciosa que seja a vida, nosso Dador da Vida jamais disse que suas normas poderiam ser desconsideradas em caso de emergência.

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