As marés do mítico lago (Loch) Ness, na Escócia, não são provocadas
apenas pela força gravitacional da lua e do sol, sendo também “influenciadas pela deformação dos fundos marinhos costeiros”, segundo revela um estudo de uma investigação realizada por uma equipa do National Oceanographic Centre, em Liverpool (Reino Unido), que contou com a participação do investigador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto, Machiel S. Bos.
“Este lago, que está a 13 quilómetros da costa do mar do Norte, tem uma maré controlada por um processo chamado ‘carga de maré oceânica’”, ou seja, “à medida que a maré oceânica sobe e desce, a superfície da Terra sobe e desce igualmente, afectando os sistemas que estão mais próximos da costa”, refere o comunicado.
“Este lago, que está a 13 quilómetros da costa do mar do Norte, tem uma maré controlada por um processo chamado ‘carga de maré oceânica’”, ou seja, “à medida que a maré oceânica sobe e desce, a superfície da Terra sobe e desce igualmente, afectando os sistemas que estão mais próximos da costa”, refere o comunicado.
Assim, “utilizando uma série de
sensores de pressão em seis locais do Loch Ness, que mediam a altura da
água, os investigadores mediram uma maré com uma amplitude de 1.5
milímetros”, sublinha ainda a nota do CIIMAR, acrescentando que com este estudo, fica demonstrado que “as
alterações de nível da massa de água oceânica ao longo da costa devido
às marés deformam os fundos marinhos, provocando a elevação e
afundamento da Grã-Bretanha a cada 12 horas e 25 minutos”.
O centro ressalva que esta abordagem usando sensores de pressão é mais sensível que os métodos usando GPS (Posicionamento global por satélite).
O trabalho foi recentemente publicado pelo «Journal of Geophyical Research» e, em declarações à BCC, os investigadores Woodworth, David Bos Pugh e Machiel Bos afirmaram que esta técnica de medição de precisão poderia ser usada noutros lagos do mundo para que se possa entender melhor como a crosta terrestre se deforma em resultado dos movimentos do oceano.
Ciência Hoje
O centro ressalva que esta abordagem usando sensores de pressão é mais sensível que os métodos usando GPS (Posicionamento global por satélite).
O trabalho foi recentemente publicado pelo «Journal of Geophyical Research» e, em declarações à BCC, os investigadores Woodworth, David Bos Pugh e Machiel Bos afirmaram que esta técnica de medição de precisão poderia ser usada noutros lagos do mundo para que se possa entender melhor como a crosta terrestre se deforma em resultado dos movimentos do oceano.
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