Situado entre o extremo oeste da arriba e o pequeno ribeiro da Raposeira, este edifício militar foi erigido em meados de 1683, durante o reinado de D. Pedro II.
Não sendo possuidor de grande história militar, desempenhou, contudo, para além de fortificação de defesa da costa marítima da barra do Tejo, as funções de Lazareto, hospital de quarentena até ao ano de 1820, altura em que foi desocupado.
Beneficiando entre os anos de 1829 a 1831 de obras de reparação, o forte da
Trafaria passaria a presídio militar até ao fim das lutas liberais. Abandonado
pouco tempo depois, é ocupado pela Companhia das Pescarias e utilizado como fábrica de guano de peixe.
Condenada esta sua função pelo Conselho de Saúde Pública, seria mais tarde
reocupado novamente pelo Estado e, durante o reinado de D. Manuel II, sofre
sucessivas obras de adaptação a presídio militar.
È nessa altura que a sua ermida, dedicada a Nª Sª da Saúde, é restaurada, não se tomando mais em salão de culto. Encontrando-se, presentemente, em constante degradação, conservando, porém, ainda o seu aspecto exterior.
Mais tarde, sob administração da Marinha, o forte passaria a desempenhar funções de presídio militar, transitando, depois, para a tutela do Exército, mas em 1917 encontra-se novamente ao abandono.
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