Este forte de tipo abaluartado com planta em estrela de quatro pontas, protegidas por cortinas inclinadas e guaritas salientes, começou a ser construído em 1638. Considerando a sua grande importância estratégica para a defesa da barra, os oficiais da Câmara do Porto, em 1642, pediram ao Rei que se terminassem as obras com a maior brevidade. Segundo um documento lavrado por um tabelião do Porto, em 1655 ainda as obras não tinham concluído. O motivo principal para a exigência da edificação, posterior à Restauração, foi o receio não só do ataque dos castelhanos mas também das fragatas dos turcos.
Durante a Guerra Civil, em 1832, o forte foi objecto de algumas benfeitorias, nomeadamente nos armazéns, ponte levadiça, escada do fosso e parapeitos, mantendo, ainda, algumas canhoneiras ao nível da magistral. Já no século XX, o edifício foi entregue à Capitania do Porto de Leixões que ali instalou os seus serviços, albergando no seu interior algumas construções incaracterísticas que servem de alojamento ao pessoal.
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