O DNA é o material genético de todos os organismos celulares e a base molecular para a hereditariedade. Esse ácido complexo tem sido comparado a um projeto ou a uma receita, pois o DNA está repleto de informações, que estão codificadas na forma química e armazenadas num ambiente molecular que é capaz de interpretar esse código e aplicá-lo. Quanta informação é armazenada no DNA? Se as unidades básicas, chamadas nucleotídeos, fossem convertidas nas letras do alfabeto, elas “ocupariam mais de um milhão de páginas de um livro comum”, diz uma referência.
Na maioria dos organismos, o DNA está agrupado em estruturas semelhantes a fios, chamadas cromossomos, que ficam armazenadas com segurança no núcleo de cada célula. Os núcleos, por sua vez, têm em média um diâmetro de cerca de 5 micrômetros. Imagine só: todas as informações que produziram seu corpo, que é incomparável, são encontradas em minúsculos pacotes que só podem ser vistos através de um microscópio! Como disse um cientista — e com razão —, os organismos vivos têm, “sem sombra de dúvida, o sistema mais compacto de armazenamento/recuperação de informações”. Isso é impressionante quando você pensa na capacidade de memória de chips de computador, DVDs e coisas assim. Além disso, ainda falta muito para descobrirmos todos os segredos do DNA. “Toda descoberta revela uma nova complexidade”, diz a revista New Scientist.
Faz sentido atribuir essa organização superlativa e esse projeto perfeito ao mero acaso? Se você encontrasse sem querer um manual de 1 milhão de páginas, escrito com uma linguagem altamente técnica, eficiente e bem-elaborada, concluiria que esse manual de alguma forma escreveu a si mesmo? E se ele fosse tão pequeno que você precisasse de um microscópio potente para lê-lo? E se ele contivesse instruções precisas para a fabricação de uma máquina inteligente que se consertasse e se multiplicasse e que fosse constituída de bilhões de peças, sendo que todas precisassem ser encaixadas exatamente na hora certa e do modo correto? Não há dúvida de que ninguém chegaria a cogitar a ideia de que um manual assim tivesse surgido do nada.
Depois de analisar pesquisas atuais sobre os mecanismos internos da célula, o filósofo britânico Antony Flew, que já foi um dos principais defensores do ateísmo, comentou: “A quase inacreditável complexidade das combinações necessárias para produzir a vida [mostram] que uma inteligência deve estar envolvida.” Flew defende a ideia de “seguir o argumento até onde ele nos levar”. No caso dele, “o argumento” levou a uma completa mudança no modo de pensar, e agora ele acredita em Deus.
O cérebro humano também deixa muitos cientistas pasmados. Produto do DNA, ele tem sido descrito como “o objeto mais complicado no Universo”. Até mesmo o supercomputador mais avançado parece completamente primitivo perto dessa massa cinza-rosada, de cerca de 1,4 quilo, formada de neurônios e outras estruturas. Na opinião de um neurocientista, quanto mais os cientistas aprendem sobre o cérebro e a mente, “mais grandioso e incompreensível ele se torna”.
Analise o seguinte: o cérebro nos habilita a respirar, rir, chorar, solucionar enigmas, desenvolver computadores, andar de bicicleta, escrever poesias e olhar para o céu à noite com profunda admiração. Será que faz sentido — de fato, é coerente — atribuir essas habilidades a meras forças evolucionárias?
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