Quantos planetas existem na Via Láctea? Na nossa galáxia, os planetas (exoplanetas, etc.) são tão numerosos quanto as estrelas. A conclusão é de uma equipa de astrónomos do Instituto de Astrofísica de Paris (França), que baseou os seus cálculos em seis anos de observações de planetas que gravitam a nossa galáxia.
Desde o primeiro exoplaneta descoberto em 1995, mais de 700 já foram catalogados e à lista vão sendo acrescentando mais alguns, resultados comunicados pela missão Kepler, da Nasa. Segundo Arnaud Cassan (IAP) e colegas, são centenas de milhões a gira rem torno do Sol.
A equipa usou uma técnica de detecção de
planetas em redor de milhões de estrelas, que aventa o aumento de um
objecto (estrela ou sistema estrelar), entre um observador e uma
determinada estrela em estudo e o brilho desta é ampliado por uma
microlente gravitacional.
No entanto, a lente apenas funciona se (estrela, objecto e observador) estiverem perfeitamente alinhados. Para detectar a presença de determinado planeta, terá de estar posicionada no local correcto, na hora certa, aquando da observação.
Em seis estudos, os investigadores obtiveram mais de três mil efeitos de microlentes e a equipa reteve 440 para análise estatística. E a partir destes cálculos é que consideraram existir pelo menos um planeta por estrela, ou seja, 17 por cento destas terá na sua orbita um gigante planeta gasoso, 52 por cento, um mais pequeno tipo Neptuno e 62 por cento, planetas semelhantes à Terra (com cinco a dez vezes a massa da nossa).
Em suma, os investigadores avançam que a presença de um planeta em torno de uma estrela será mais uma regra do que uma excepção. O estudo vem publicado na «Nature».
No entanto, a lente apenas funciona se (estrela, objecto e observador) estiverem perfeitamente alinhados. Para detectar a presença de determinado planeta, terá de estar posicionada no local correcto, na hora certa, aquando da observação.
Em seis estudos, os investigadores obtiveram mais de três mil efeitos de microlentes e a equipa reteve 440 para análise estatística. E a partir destes cálculos é que consideraram existir pelo menos um planeta por estrela, ou seja, 17 por cento destas terá na sua orbita um gigante planeta gasoso, 52 por cento, um mais pequeno tipo Neptuno e 62 por cento, planetas semelhantes à Terra (com cinco a dez vezes a massa da nossa).
Em suma, os investigadores avançam que a presença de um planeta em torno de uma estrela será mais uma regra do que uma excepção. O estudo vem publicado na «Nature».
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