segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O nome Divino - Jeová

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O nome pessoal de Deus. (Is 42:8; 54:5) Embora as Escrituras o designem por títulos descritivos, tais como “Deus”, “Soberano Senhor”, “Criador”, “Pai”, “o Todo-poderoso” e “o Altíssimo”, a sua personalidade e os seus atributos — quem e o que Ele é — são plenamente resumidos e expressos apenas por este nome pessoal. — Sal 83:18.


A Pronúncia Correta do Nome Divino
“Jeová” é a pronúncia mais conhecida do nome divino, em português, embora a maioria dos hebraístas seja a favor de “Javé” (ou “Iahweh”). Os manuscritos hebraicos mais antigos apresentam este nome na forma de quatro consoantes, comumente chamadas de Tetragrama (do grego te‧tra-, que significa “quatro”, e grám‧ma, “letra”). Estas quatro letras (escritas da direita para a esquerda) são יהוה e podem ser transliteradas em português como YHWH (IHVH, ou JHVH).
As consoantes hebraicas do nome, portanto, são conhecidas. A questão é: Quais são as vogais que devem ser combinadas com as consoantes? Sinais vocálicos só vieram a ser utilizados no hebraico na segunda metade do primeiro milênio EC. (Veja HEBRAICO [Alfabeto e Escrita Hebraicos].) Além disso, devido a uma superstição religiosa que teve início séculos antes, os sinais vocálicos encontrados em manuscritos hebraicos não nos fornecem a chave para determinar que vogais devem aparecer no nome divino.


Usado por Jesus e seus discípulos




Assim, nos dias de Jesus e de seus discípulos, o nome divino, definitivamente, aparecia em cópias das Escrituras, tanto em manuscritos hebraicos como em manuscritos gregos. Será que Jesus e seus discípulos empregavam o nome divino ao falarem ou escreverem? Em vista da condenação, por parte de Jesus, das tradições dos fariseus (Mt 15:1-9), seria muitíssimo desarrazoado concluir que Jesus e seus discípulos permitissem que as idéias farisaicas (tais como as registradas na Míxena) os governassem neste assunto. O próprio nome de Jesus significa “Jeová É Salvação”. Ele declarou: “Vim em nome de meu Pai” (Jo 5:43); ensinou seus seguidores a orar: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6:9); suas obras, disse ele, eram feitas “em nome de meu Pai” (Jo 10:25); e, em oração, na noite anterior à sua morte, disse que tinha tornado manifesto o nome de seu Pai a seus discípulos, e pediu: “Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu próprio nome” (Jo 17:6, 11, 12, 26). Em vista de tudo isto, quando Jesus citava as Escrituras Hebraicas, ou as lia, certamente empregava o nome divino, Jeová. (Compare Mt 4:4, 7, 10, com De 8:3; 6:16; 6:13; também Mt 22:37 com De 6:5; e Mt 22:44 com Sal 110:1; bem como Lu 4:16-21 com Is 61:1, 2.) Logicamente, os discípulos de Jesus, incluindo os escritores inspirados das Escrituras Gregas Cristãs, seguiriam o exemplo dele nisto.
Por que, então, não consta o nome nos manuscritos agora existentes das Escrituras Gregas Cristãs ou do chamado Novo Testamento? Evidentemente, porque na época em que essas cópias agora existentes foram feitas (a partir do terceiro século EC), o texto original dos escritos dos apóstolos e discípulos já havia sido alterado. De modo que copistas posteriores, sem dúvida, substituíram o nome divino na forma do Tetragrama por Ký‧ri‧os e The‧ós. Isto é precisamente o que os fatos mostram ter sido feito em cópias posteriores da tradução Septuaginta das Escrituras Hebraicas.

Esta Matéria Foi Retirada do Livro "Estudo Perspicaz"
Publicado Pelas Testemunhas de Jeová

E adaptada por
Pedro Ribeiro


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