
Implantado junto à entrada para a
Boca do Inferno, o Palácio do Conde de Castro Guimarães, como ficou
conhecido, é uma arquitectura fortemente cenográfica e pictórica, que
encontra, na perfeita integração com o meio envolvente e com os
equipamentos já aí existentes, como a ponte rústica, um dos seus maiores
trunfos. Por outro lado, e no contexto do século XIX, em que a história
é integrada na arquitectura como memória colectiva , este palacete de
veraneio constitui um exemplo de eclectismo, ao mesmo tempo unificador
de várias linguagens arquitectónicas, que lhe conferem um enorme sentido
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